Desde 2019 quando foi descoberto a existência do coronavírus, muitas mudanças ocorreram no cenária mundial, repercutindo em todos os setores sociais, e um desses setores é a educação. Com o surgimento da pandemia as relações sociais foram modificadas e, diante desse cenário, a pedagogia, assim como outras áreas, precisou de reinventar. As aulas começaram ser a distância, respeitando às medidas de segurança e todo um padrão de funcionamento que era seguido, precisou ser modificado por todos que atuam na área, seja como professores ou gestores.
A desigualdade
A sociedade percebeu que a Educação não caminha sozinha, e sim, que ela se encontra vinculada à saúde, à economia, à política, à segurança, etc. Além disso, foi possível enxergar, com mais clareza, a desigualdade social e os desafios que ela traz consigo, que vão desde o uso das tecnologias por alunos, profissionais, instituições escolares até a organização curricular, planejamentos, como envolver e cuidar dos alunos especiais, e etc. Todos os sistemas foram se reorganizando, uns com mais estrutura e outros com menos possibilidades.
O impacto emocional
Outro fator que apresentou grande impacto foi o emocional das pessoas, o que não foi diferente com os educadores, que em um cenário de luto e luta, trabalham incansavelmente para dar continuidade à vida escolar.
Professores abraçaram o Ensino Remoto, modalidade única para não frear o processo de ensino aprendizagem. Ao pedagogo coube a função não só de orientar e fiscalizar o processo inovador que envolveu vídeo aulas, aulas ao vivo, plataformas educacionais, entre outros instrumentos, como também de motivar e encorajar o grupo docente a passar por mais esse desafio que o mundo compartilhou com a escola, o enfrentamento ao vírus.
A capacidade da pedagogia
Enfrentar o vírus foi também enfrentar todos estes desafios, e, é nestas circunstâncias que a Pedagogia se potencializa através da formação de um profissional preparado para atuar com habilidades e competências de forma inovadora para que as sequelas a serem deixadas sejam minimizadas garantindo a todos o direito de estudar, de aprender e de se qualificar. Ficando evidente que a educação potencializa a esperança humana, com a capacidade de mudar condutas humanas sempre para o bem de todos.